poesia

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10 de novembro de 2013

O rogo de São Martinho!


















Abri a torneira à pipa, para assim poder testar,
o aroma e o sabor, que brotam, exalam do vinho.
E porque ébrio e sem sizo, por tanto dele provar,
senti-me a ouvir uma voz, era a voz de São Martinho.

Era a voz do pobre santo, que por protestos pungentes,
rogava que o dissociassem, de um tal evento pagão,
para em anais só ser tido, por protector de indigentes,
e não patrono de farras, por não ser sua função.

4 comentários:

  1. GRANDE POETA SE ESTÁ A REVELAR. COITADO DO S. MARTINHO DA FAMA NÃO SE LIVRA- MAS O QUE INTERESSA NESTE DIA É O CONVIVIO UM POUCO DE ALEGRIA TAMBÉM POIS A VIDA JÁ É BEM DIFICIL. BEIJOS. LARA SILVA

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  2. Parabéns pelo poema ao S. Martinho, mesmo que não queira estar associado à data festiva não tem outro remédio senão render-se a tão divertida festa!
    Jacinta

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  3. Querido Zé!
    Aqui no Brasil não se comemora o Dia de São Martinho (não faz parte de nossas tradições), mas conheço a história. O poema é muito elucidativo e eu gostei imensamente. Quem sabe um dia vou à Portugal para esses festejos...
    Bjussssss

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  4. Querido amigo, como sempre gostei da sua poesia, neste caso bem divertida. O pobre do S. Martinho é que não deve ter ficado feliz, por se sentir difamado!!

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