poesia

poesia

3 de maio de 2014

Esculpir meus poemas!










É na Pedreira Alfabeto,
que as letrinhas vou extrair.
Com elas, sou arquiteto,
para os poemas esculpir.

E as uso quais cinzéis
num mui meigo cinzelar,
como se fossem pincéis,
quando na tela a pintar.

E findas as cinzelagens,
os poemas vou soltar,
para levarem mensagens,
a quem as queira aceitar.

5 comentários:

  1. Boa noite amigo Zé Loureiro!

    Mensagens aceites e muito bem recebidas!
    Permita-me que lhe diga que é um excelente arquiteto, Com muita arte e engenho esculpe suas peças na perfeição.

    Obrigada grande poeta por nos brindar com esta maravilhosa poesia!

    Maria BaCanas

    ResponderEliminar
  2. Muito bem sr. arquiteto de palavras... Mais uma vez " Parabéns. Gostei muito!!!

    ResponderEliminar
  3. Peço a Deus que as suas mensagens cheguem sempre até mim, pois resulta de maravilhosos poemas escritos por um grande arquitecto da palavra portuguesa. Um abraço amigo, sempre.

    ResponderEliminar
  4. Belíssima poesia amigo. A propósito lembrei-me de uma poesia que escrevi para uma menina - a Gabi, minha priminha - e que gosto muito:

    Poesia para Gabi

    A menina linda me pergunta
    Su, me diga, o que é poesia?
    Então respondo algo comovida
    Poesia não se explica, é mesmo sentida

    Sentida onde?
    Pergunta Gabi em agonia
    No coração, na alma, no corpo
    Respondo mostrando alegria

    Mas não sinto nada!
    Diz a menina olhando-me desconfiada
    De certo você está enganada,
    Respondo sorrindo à Gabi cismada

    Tente sentir os cheiros com os olhos
    Tente ver as cores com os dedos
    Toque o som com os ouvidos
    Deixe-se abraçar por todos os sentidos

    E completo paciente
    Falando à menina pouco contente
    Ansiosa por escrever em prosa
    Como se tudo isso fosse apenas prova

    Poesia não precisa ter rima
    A métrica... pura teimosia
    Sentida às vezes com tristeza
    Às vezes, menina, com muita alegria

    ResponderEliminar