poesia

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6 de dezembro de 2012

"África minha" e memórias luandenses!










África, "África minha",
meu colossal embondeiro,
és berço, também madrinha,
de Adão, o nosso primeiro.

África da Negritude,
tem Luanda por seu halo,
pois lhe conhece a virtude
de outras gentes, ser regalo.

Luanda de meus amores,
dos merengues nos muceques,
da catinga e outros odores,
dos travessos dos moleques.

Luanda de meus amores,
do bairro branco, a Maianga,
do muceque com mil cores,
o saudoso Sambizanga.

Mas o halo de Luanda,
é o espaço Miramar,
porque a mais bela varanda.
p'ra ver o  mar  se espraiar.

Luanda, bela negrinha,
eu te trouxe na memória,
o amar-te é sina minha,
e legado em minha estória.

7 comentários:

  1. Estive à pouco na Bahia. Tenho em meu sangue um quê de África, tão perto e tão longe... Das Muquecas e acarajés, do vatapá e caruru, apimentadas lembranças d'um povo lindo, negro e próximo.
    Amei sua poesia, carregada da negritude que tanto me fascina.
    Bjuss

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  2. Bela poesia,adorei ler! Adoro Africa! Parabéns por mais este lindo poema!

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  3. DA SAUDADE SE FEZ BOA POESIA.
    PARABÉNS ZÉ POR MAIS ESTE EXCELENTE TRABALHO.
    ABRAÇO-TE.

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  4. Meu Poeta,querido!!

    Parabens pelo belo poema.

    um beijo...durma bem..
    vera portella

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  5. Luanda sedutora!
    Gostei do poema, primo Zé!
    Bjs.

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  6. Embora estando lá somente 2 anos, a trabalhar, nunca esqueci aquela boa gente, seus costumes e dificuldades, mas em compensação donas duma maravilhosa baía, um pôr do Sol inesquecível que eu admirava do varandim, chamado Miramar. Adorava poder lá voltar!! Obrigada meu querido poeta por me oferecer belas recordações!!

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