poesia

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29 de dezembro de 2013

Almada, minha odalisca!












Lisboa era a minha amante e odalisca em fantasia,
e o também meu doce lar, em seu colo aconchegante.
Mas aquém por esta margem, uma outra me sorria,
era Almada, outra odalisca, com seu charme cativante.

Coquete, desnuda de véus, mostrava quão bela era,
que a forma de todo o corpo, era um outro céu na terra,
que era odalisca p'rá amar, tornando mais doce a quimera.

Porque assim e seduzido, para esta banda rumei,
fiz de Almada minha amante, no seu colo me entreguei.

4 comentários:

  1. Dá gosto vê-lo falar com tanto carinho e doçura de suas lindas cidades... Deu-me vontade de falar assim da minha louca, enorme, caótica e maravilhosa São Paulo.
    Feliz Ano Novo meu querido amigo.
    Bjusss

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  2. Belo poema Amigo Zé Loureiro!
    Boas entradas em 2014 :)

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  3. Caro amigo "Zé Loureiro", toda a sua poesia é sentida e nota-se, que quem assim fala, o faz por amor ao que o rodeia, é um gosto poder ler o que escreve. Pena que muita gente dê pouco valor, àquilo que de bom se escreve em Portugal...Saúde para assim continuar.

    Um excelente 2014, Saúde , alegria e muita prosperidade. São estes os meus votos sinceros, apesar de ter dúvidas em relação a alegria e à prosperidade no que diz respeito à nossa nação! até custa dizer nossa..., mas se já não o é, ainda o há-de voltar a ser... não percamos a esperança. saúde para si e para todos os seus. Um abraço de respeito e estima...

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  4. Lindo poema que nos mostra as duas maravilhosas margens do estuário do Tejo: Lisboa e Almada, igualmente amadas pelo meu querido poeta, que me tem vindo a ensinar a amar a poesia. Abraços!!!

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