poesia

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7 de fevereiro de 2014

Fado: Lágrima de saudade!
















Uma lágrima brotou,
vinda da fonte de outrora,
e por ruga desaguou,
para onde a saudade mora.

Vinha trazer-lhe o que fora,
os amores que tivera,
suas caixas de pandora,
o que a vida lhe prouvera.

Finda a causa p'ró que veio,
para outrora regressou,
regressou para o seu meio,
e a saudade não levou.

A deixou onde ela mora,
ao que a sente e diz amar,
e só esquece a sua outrora,
aquando a fonte secar.

6 comentários:

  1. Sinto saudades também meu amigo... saudades do que já nem sei mais, daquilo que não foi ainda e de tudo que não sei se vou viver um dia...
    Não, não estou deprimida... rs Estou apenas com muito calor.
    Linda poesia...
    Bjuss

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  2. Querido amigo: mais uma vez me encantou com sua poesia e uma lágrima brotou sentidamente. Um abraço!!!

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  3. Quantas lágrimas se brota... mas nenhuma ensombra a saudade, ela fica perdura dói mas nunca se esvai

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  4. Magnífico!!!
    Boa noite Amigo Zé Loureiro :)

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  5. A saudada é vazio que o amor deixou,
    a ausência do que foi e não voltou,
    carência daquilo que nunca existiu,
    a gargalhada que o tempo perdeu
    a ilusão de vida que nunca se viveu,
    e o sonho que discretamente partiu.

    Luísa Pacheco

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