poesia

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17 de maio de 2014

As mutações do poeta!






                I
Como se fora abelhinha,
o poeta vai pousar,
onde se move a letrinha,
para ao seu poiso a levar.

E com ela vai compor,
belas formas de dizer
e levá-las p'rás depor,
em espaço onde as vão beber.

              II
O poeta é camaleão,
de muita cor se compõe,
é clara tal condição,
seu estado d'alma o impõe.

E a cor que mais se solta,
é d'outrora, d'outra idade,
a que está sempre de volta,
porque brota da saudade.

             III

O poeta tece a teia,
com fios de poesia
e por tecê-la, campeia,
nos recantos de magia.

Rende-se à teia o poeta,
de outros fios a enfeita,
a torna amante dilecta,
em simbiose perfeita.

3 comentários:

  1. Como eu me sento libelinha,
    identificada no seu versejar
    só me recuso ser abelhinha
    porque não resistiria, e ia ferrar
    os que desdenham o mel da poesia
    e não sou Deusa para me sacrificar.

    Luísa Pacheco

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  2. Duas poesias de se admirar,
    lembrar e amar:
    a sua querido poeta amigo
    e a de sua amiga Luisa Pacheco,
    cujas palavras são um belo abrigo.

    Bjuss

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  3. Como este poeta compõe belas formas de dizer, espero que as coloque num espaço, onde eu as possa ir beber. Gostava de ser a teia que o poeta tece e enfeita com seus belos fios de poesia e assim surgiria uma simbiose perfeita!! Um abraço e mil beijos de amizade, por me oferecer momentos tão belos!!

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