poesia

poesia

15 de agosto de 2013

Para a velhinha que adoro!










Permite o meu abraço, doce velhinha,
e que por dentro de tua alma eu viaje,
sentir-te como que foras musa  minha,
fruir de tudo o que em ti tens de vintage.

Permite-me as tuas rugas transmutar,
e as transmute p'ra fontes do teu Saber,
por onde possa a minha sede debelar,
e ter-te em mim, pelo teu Saber beber.

Permite ser teu amparo, um teu bordão,
o protector, como um Cavaleiro Andante,
dos teus haveres, ser um firme guardião,
e dos afectos, ser um qual fiel amante.

8 comentários:

  1. Quisera eu ter um protetor galante quando eu mesma for uma velhinha... Que lindo poema.
    Bjusss

    ResponderEliminar
  2. Que bom gosto , "vintage" só para especiais, mas a casta era de boa qualidade, para se manterem até hoje enamorados ;)

    ResponderEliminar
  3. Como sabe bem o sabor do calor da idade da velhinha.
    Lindo, amei.
    Comprimentos e bem Aja

    ResponderEliminar
  4. "VINTAGE" não é para todos, mas uma velhinha conseguir conservar, diremos então, como é bom envelhecer e sentir a admiração dos que a amam.

    ResponderEliminar
  5. Belo poema, deveras sensivel e sensato e que bom ser admirado por quem nos ama.
    Envelhecer, com qualidade de vida e saber que se é amado mesmo até na velhice é muito dignificante.
    Assim é que deveria ser
    Gostei muito

    ResponderEliminar
  6. Que belo envelhecer juntos, amar e continuar a ser fonte de inspiração! Muito lindo o seu poema Zé Loureiro!!!

    ResponderEliminar
  7. Deve ser bom ter um velhinho amoroso como tu ao lado, ADOREIII

    ResponderEliminar
  8. Que magnifica homenagem meu estimado amigo.....É uma preciosidade ter e alimentar um amor assim pela vida fora!
    É lindo demais o que acabei de ler.....Não para de me surpreender!
    Obrigada por ter aparecido no meu caminho,

    Muitas felicidades para este maravilhoso casal.:)

    Se me permite, UM GRANDE ABRAÇO AOS DOIS!

    Maria BaCanas

    ResponderEliminar