poesia

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26 de fevereiro de 2014

Te arrenego, morte!














Quero aos meus olhos, podê-los esfregar,
às minhas unhas, podê-las roer,
aos meus ouvidos, podê-los coçar.
Te arrenego morte, eu quero viver!

Eu quero viver, mesmo que a sofrer,
e poder chorar, tal como me rir,
ter fontes de amor, para meu prazer.
Te arrenego morte, não quero partir!

6 comentários:

  1. Não partas mesmo para nos deixar órfãos de tão belas poesias
    Não nos deixes aqui menos coloridos e sentidos de tua perda, uma agonia...
    Bjuss

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  2. Não queira mesmo meu bom amigo, pois ficaria muito triste por não mais vir procurar suas poesias,tão belas e repletas de humanismo. Um grande abraço!!!

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  3. Essa partida quanto mais tarde melhor e se chegar atrasada ainda melhor!!!! bonito poema apesar do tema ser um pouco triste. Bjs amigo

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  4. Primo divino mas que fazer: O nascer tem dois sentidos ligados à mesma sorte/ um caminha para a vida e o outro para a morte. Duas lindas de uma das minhas poesias.
    Linda a sua poesia, como todas elas com as quais nos brindam momentos felizes de leitura.
    Um abraço
    Adelaide

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  5. Eu me contento em viver 300 anos. Rssss...

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  6. Um pedido adiado, mas com dias contados...para todos nós.

    Ficarão lembranças e o que mais se acreditar.

    Beijo

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