poesia

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19 de fevereiro de 2013

"Morrer de amores"











Triste, abriu o baú e dele tirou,
caixinha de mogno, cintada de luto,
e se rápida a abriu, rápida a encerrou,
pagando com medo ao Medo o tributo.

Continha a caixinha, lacrada mensagem,
devendo ela abri-la na data acordada,
pós ele em partida na eterna viagem,
para assim no Além, ter alma lavada.

Vencendo seus medos, a caixinha abriu,
deslacrou a mensagem e tremendo a leu,
e gritando, "meu amor", ao chão caíu.
e de aspecto feliz à morte se deu.

Na mensagem, o seu amado escrevera,
que foi de amores por ela, que morrera.

6 comentários:

  1. Que coisa boba morrer de amor! Melhor seria viver, não? Mas gosto muito da sua composição Zé!!

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  2. Guadalupe Margalhos

    É lindo o seu poema Zé Loureiro, não podemos pensar muito na morte mas em aproveitar a vida o mais possivel!!!!!

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  3. José Loureiro,queridíssimo
    O Poeta sempre sabe
    A linguagem da magia
    somente ele consegue
    entrar nessa fantasia
    onde sonho e realidade
    faz parte do dia a dia
    Sem poesia o mundo
    muito triste seria...
    mas quando se poetisa
    vivemos em alegria...
    tranformando nossos
    sonhos em realidade
    todo dia!!!

    Eu te gosto POETA Portugues...

    vera portella

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  4. Tal qual, Romeu e Julieta.
    Mas hoje já ninguem morre de amores.
    Foi chão que já deu uvas !

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  5. BONITO POEMA TENDO COMO BASE O AMOR EXTREMO, POIS SE ASSIM NÃO FOSSE NUNCA IRIA TERMINAR NA MORTE, NÃO É VERDADE ZÉ? HOJE EM DIA FAZ FALTA AMORES ASSIM MAS SEM MORTE...COMO EXPLICAR ESTA MINHA SUGESTÃO CONFESSO QUE NÃO SEI E TAMBÉM ESPERO NUNCA SABER!!!!

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  6. E existe forma mais digna do que viver por amor? Morrer por amor é a coisa mais triste...
    Bjuss

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