poesia

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28 de fevereiro de 2012

"Amor de Alma"








Era um ente transparente,
e junto a mim se deitava,
não tinha forma de gente,
meigamente me abraçava.

Era a minha alma, carente,
que em meu sono me deixara,
quis conhecer outra gente,
para outros sonhos voara.

De seus beijos me inundou,
beijos de fluxo abundante,
mas ternamente me amou,
como se fora uma amante.

Regressou, tinha  saudade,
noutros sonhos vagueara,
Ente a sós, sem entidade,
porque de mim se apartara.

Findo o sonho e devaneio,
e por minha alma criado,
ofertei, pus em seu seio,
minha vida, o seu legado.

2 comentários:

  1. Amigo José
    Uma alma assim é alma de poeta.
    Beijinhos
    Lourdes

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  2. Um homem sem alma não existe porém, poucos tem ciência disso e uma coisa que não temos no corpo mas temos na alma,são asas. Lindo voo Zé!!!

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