poesia

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8 de fevereiro de 2012

Desertificação








O sino da minha terra,
não repica, já não tange,
porque isolado na serra,
só por brisas ele range.

Ao longe no horizonte,
e com inverso destino,
numa capela dum monte,
por si dobra outro sino.

Outro sino, por si dobra,
lamentando o seu ranger,
e o lamento se redobra,
por ver um amigo morrer.

Porque o ranger deste sino,
é lamento em agonia,
alterarmos seu destino,
é dar à terra harmonia.

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